História da cidade Coreaú-Ce

COREAÚ

Significado do Nome: Águas dos Curiós, Pássaros relativamente gigantes
Aniversário da Cidade: 24 de Setembro
Clima: Semi-árido
Temperatura: Média23º C
Localização: Noroeste Cearense
Limites: Norte – Moraújo; Sul – Mucambo, Sobral e Frecheirinha; Leste – Alcântara e Sobral; Oeste – Frecheirinha.
Acesso: RodoviárioBr-222, Ce-364
Distâncias: 275 km da Capital
Principais Pontos Turísticos: Açudes, Serra da Meruoca, Rios Coreaú e Juazeiro, Riacho Trapiá, Açude Trapiá.
HISTÓRIA DA CIDADE - Rio que nasce na serra da Ibiapaba e desagua no litoral norte, transformando-se na Barra do Camocim. Chamou-se primitivamente Curuayú, de curiá = ave aquática de pequeno porte + iú do verbo beber, donde se forma bebedouro dos curiás. Debaixo dessa denominação e diante das transformações posteriores, formar-se-ia o Município cuja localização tem como referência a Mesorregião de Granja.Em seus primitivos referenciais de reduto habitável chamou-se de Palma, nome da formação popular, gerado em virtude do pouso em torno do qual viajantes descansavam à sombra de uma oiticica. Nesse pouso, certa negociante de beira de estrada vendias broas ou palmas, atraindo de qualquer forma os mercenários andantes.Sua evolução populacional deu-se em virtude de uma Sesmaria concedida ao Capitão Rodrigo da Costa Araújo no lugar denominado Várzea Grande e coincidente com o local já popularmente conhecido pelo nome de Palma. A cessão dessa munificente doação data de 7 de janeiro de 1702, iniciando-se a partir de então os seus fundamentos estruturais.
EVOLUÇÃO POLÍTICA - A elevação do povoado à categoria de Vila e Município ocorreu conforme Lei nº 1.316, de 24 de setembro de 1870, com a denominação de Palma, desmembrando-a do Município de origem. Suprimido o Município, consoante Lei nº 1.749, de 9 de outubro de 1920 e restaurado por força da Lei nº 1.887, de 13 de outubro de 1921. Suprimido novamente, conforme Dec. Nº 193, de 20 de maio de 1931 e incorporado o seu território ao Município de Massapê, foi restaurado em definitivo conforme Dec. 129, de 20 de setembro de 1935.
IGREJA -Em termos eclesiais, consta como primeiro indício a edificação de uma capela cuja iniciativa coube aos irmãos Plácido Rodrigues Moreira, Alexandre Rodrigues Moreira e Joaquim Rodrigues Moreira, além do cunhado José Gomes Damasceno. Em complementação à precedente iniciativa, cem braças de terras em quadro foram doadas, tendo como local a Fazenda Várzea Grande, situada à margem do rio Coreaú.
CARACTERÍSTICAS - A vocação econômica de Coreaú está baseada na lavoura: de algodão arbóreo e herbáceo, milho, feijão, e mandioca; e na pecuária: bovinos, suínos e aves.
O município possui cinco indústrias, assim distribuídas: uma de extrativa mineral, duas de produtos alimentares, uma de construção e uma de produtos minerais não metálicos.
(Vicente Jota)
 
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A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO EM COREAÚ CEARÁ

A história da comunicação no município de Coreaú estado do Ceará, precisamente na sede do município. Na década de 70, quem comandava a locução transmitindo as informações e musicas na Praça da Igreja Matriz no centro da cidade de Coreaú, era o Sr. Antonio Ferreira, conhecido por malvado, pai do amigo José Leônidas atual gerente dos correios nesta cidade, eram utilizados os equipamentos de som com uso de discos de vinil, que continham dois lados, lado A e lado B, discos com 2, 4, 6 e 12 faixas musicais, um microfone, um toca disco, um amplificador e os sonofletores, que naquela época chama-se de radiadora. Este serviço de som transmitia recados para a população da cidade, animava e atendia a todos os seus ouvintes com os seus pedidos musicais. O sistema de som funcionava dentro da coluna do relógio público da cidade, que ainda hoje permanece na Praça com seu relógio funcionando perfeitamente, informando à hora certa para os moradores da cidade com sua suave pancada informando as horas  o som do mesmo muito parecido com  o som do sino da Igreja  matriz, todos os habitantes chamavam a “coluna da hora”. Nas festividades da Igreja dia 15 de Setembro de cada ano, festejos de Nossa Senhora da Piedade padroeira do município local, era muito animado, os casais ficavam ali na Praça com suas namoradas, não tinha tanta violência como nos atuais dias, a juventude era bem mais educada, a Praça era mais bonita, lá existiam jardins com muitas flores. Com o passar dos tempos, foram surgindo os rádios que recebiam o sinal de ondas de rádio em AM. Mas nos dias de Domingos cedinho estava lá na coluna da hora o nosso amigo Ferreira com seu repertório musical e muita animação para agradar a população, principalmente aqueles que chegavam da zona rural para fazerem suas compras na feira da cidade. O companheiro Ferreira “o malvado” está com a idade avançada, mas está lúcido e lembra de tudo perfeitamente, sempre quando nós nos encontramos pela cidade a gente bate um bom papo e colocamos em dia as lembranças do passado. Recordar os bons tempos é reviver uma história com muita saudade. E a história com o nome de malvado, era quando passava uma mulher muito bonita o locutor Ferreira, com receio de identificar a mulher falava assim: “ofereço essa música para aquela malvada do vestido vermelho que vai passando e machucando os corações”. E assim foi gerado o nome de malvado que ficou na história do locutor Antonio Ferreira, até hoje nós conhecemos por malvado. O malvado era quem gritava os leilões com sua voz forte e exclusiva no período da festa da padroeira de Coreaú, com muita animação como é até hoje um companheiro amigo. 

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