Dicas para Locutor vale a pena ouvir

Tem locutor que não consegue se ouvir. Às vezes, fico pensando “Meu Deus, se ele mesmo não se gosta, quem vai gostar dele?”
Para ser um bom locutor tem que aprender a se curtir. Tem que ser autocrítico. Tem que admitir que é bom nisso e é limitado naquilo. Tem que saber receber críticas. Tem que pedir feedback de especialistas.
Locutor que admite que não gosta da sua própria voz está na profissão errada. Imagine um médico dizendo para você que vai ter que te operar, mas não gosta de operação, e se sente mal ao ver sangue.
Quem trabalha com comunicação oral tem se ouvir sim. Tente contar uma história de improviso, grave e escute. Você tem uma sensação agradável ou para você é irritante se ouvir? Peça para uma pessoa sincera dar também sua opinião. Mesmo que o resultado, a princípio, não seja de seu agrado, não desista. Treine mais. Quem tem consciência que precisa melhorar está dando um grande passo em busca do sucesso.
Tem uma situação ainda pior do que não gostar de se ouvir: achar que está arrasando, mas não está. Por isso, peça ajuda regularmente, ouça conselhos, grave, escute e treine.
E não se preocupe: se você gosta do que faz, se sente bem e está aberto a críticas, está no caminho certo. Basta aprender a se ouvir e gostar mais de você.
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não esqueça de creditar a autoria conforme exemplo abaixo:
Fonte : Blog Voce nunca ouviu nada Igual 

web rádio de coreaú

Profissões de radialista e jornalista estão desaparecendo

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Acompanhe esse artigo escrito por Francisco Paes de Barros (foto) publicado no jornal “O Comércio do Jahu“, do dia 17 de janeiro de 2010.
Francisco Paes de Barros é radialista. Foi diretor da Rádio Record, do Sistema Globo de Rádio (SP), da Rádio América e da Rádio 9 de Julho. Atualmente é diretor geral da Rádio Capital (AM 1.040 kHz – São Paulo/SP).
Com frequência se ouvem e se leem comentários sobre liberdade de expressão. Por isso mesmo, é bom lembrar sempre que a liberdade de expressão não é privilégio da mídia, de jornalistas, de políticos e de empresários de comunicação. É bom repetir também que a finalidade da liberdade é um bem comum de todo cidadão (verdadeiro direito inalienável).
Pensando no bem comum, lembro que a liberdade de expressão se fundamenta e se realiza na democratização da informação. Esta garante ao cidadão o direito de ouvir todas as opiniões e de conhecer todos os fatos.
No Brasil, onde a mídia eletrônica é ouvida e vista por quase 98% da população, foi tirado do povo mais pobre o direito de ouvir todas as opiniões e de conhecer todos os fatos. Veja um exemplo do que acabo de analisar: a televisão aberta, no seu horário mais nobre, está entregue praticamente a dois tipos de concessionários – os que produzem as novelas e os que produzem programas religiosos. Restam pouquíssimas opções.
Os pastores, padres, rabinos e outros líderes religiosos devem participar dos programas das emissoras comerciais de Rádio e de televisão. O que me parece inconcebível é a possibilidade de esses religiosos tomarem o lugar dos profissionais especializados que fazem Rádio e televisão comerciais.
É bom que se diga que a comunicação das emissoras comerciais tem a tarefa de entreter, de informar e de prestar serviços levando em conta a promoção da vida e do ser humano. O ser humano é o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições sociais.
Considero justo que todas as religiões tenham espaço na televisão e no Rádio para levar aos fiéis a sua mensagem e os seus serviços. Entretanto, observa-se que os programas religiosos estão avançando de modo exagerado e podem tomar conta da televisão aberta e do Rádio.
Se já não bastassem as Rádios e as televisões eminentemente religiosas, algumas emissoras comerciais estão cedendo por importâncias vultosas parte ou a totalidade de seu espaço a esses grupos. Situação que preocupa muito sob vários aspectos – um deles é que as profissões de radialista e de jornalista eletrônico correm o risco de desaparecer.
Esse assunto preocupa não tanto por que defenda uma reserva de mercado para estes profissionais, mas pela imparcialidade que sustenta a visão universalista e democrática. O que as entidades de classe pensam a respeito disso? O que os brasileiros pensam disso? Pergunto: a lei que disciplina o serviço de radiodifusão é omissa no que tange à cessão de espaço para terceiros? Sei que a outorga da concessão passa pelo crivo do Ministério das Comunicações, da Presidência da República e do Congresso Nacional.
A propósito, a atividade de radiodifusão pode correr o risco de se tornar um negócio como outro qualquer. Por oportuno, lembro, parafraseando o eminente jurista Manuel Alceu Affonso Ferreira, que o serviço de radiodifusão, “embora conduzido por particulares, na essência e na imanência, é público e de relevante interesse social”.
Não se pode deixar de registrar que a “cessão de espaço” para grupos religiosos acontece com muitas emissoras comerciais espalhadas por todos os municípios do Brasil. Hoje, grande parte dos meios de comunicação eletrônicos encontra-se em poder de políticos e de grupos religiosos. O que me leva a pensar também na possibilidade de os grandes vencedores das eleições de amanhã serem sempre aqueles que têm o controle do Rádio e da televisão.
O concessionário tem o direito de influir, mas é preciso ter cuidado. Pois ele não pode passar a ser o árbitro para a composição de uma opinião pública. Não se pode nem pensar que essa gente tenha a solução para todos os problemas dos cidadãos, principalmente dos mais pobres, e queira impor suas convicções sobre a maneira de como se deve viver e de como se deve pensar. É um tipo de fundamentalismo.
A situação em que se encontra a radiodifusão pode ameaçar a consolidação da democracia brasileira. É preciso que o Governo Federal e o Congresso Nacional examinem o assunto com total isenção política e religiosa. Todavia, o que me inquieta é que a política conhecida como “é dando que se recebe” tem estado presente no noticiário da mídia que comenta as relações entre esses dois poderes. Muitos deputados e senadores são donos de emissoras de Rádio e de televisão. E, se eles quiserem, podem, fora do período eleitoral, ceder parte ou a totalidade dos espaços de seus veículos para grupos religiosos.
Enquanto o Rádio e a televisão aberta estiverem nas mãos de poucos, o povo mais pobre ficará impedido de exercer o direito de ouvir todas as opiniões e de conhecer todos os fatos. Como já comentei, a liberdade de expressão se fundamenta e se realiza na democratização da informação, que, por sua vez, passa pela democratização da outorga da concessão do serviço de radiodifusão.
É bom repetir que a finalidade da liberdade é o bem comum.
Fonte: http://www.bastidoresdoradio.com

Edir Macedo estaria “de olho” na Rede Transamérica


O empresário e bispo Edir Macedo , líder da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Rede Record de Rádio e Televisão, pretende ampliar os negócios na área da comunicação com uma Rede Nacional de Rádios, para concorrer com a CBN, grupo de emissoras das Organizações Globo, especializado em hard news.

Essa informação consta na revista Veja desta semana e informa ainda que Edir Macedo chegou a oferecer R$ 50 milhões por uma estação paulista com a qual começaria a transmitir a Record News no Rádio. O negócio não vingou.
O bispo passou então a prospectar outras emissoras, entre elas, estaria interessado na Rede Transamérica de Rádio, pertencente ao empresário Aloysio Faria. É importante salientar que a Transamérica está presente em praças como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e em dois estados do Nordeste – Salvador e Recife.
No Ceará, a Transamérica já tentou se estabelecer por duas vezes, mas não deu certo. A proposta de compra pelo dono da Rede Record giraria em torno de R$ 250 milhões.
Edir Macedo inovou ao criar a Record News em rede aberta de televisão e ninguém duvida que fará o mesmo nas ondas do Rádio. Vamos aguardar!!!
FONTE: Cheni no Campo / Beto Almeida – Poder e Política / Revista Veja

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Governo vai criar departamento para tratar de rádios comunitárias

O governo Dilma Rousseff vai criar um departamento para tratar dos temas referentes as rádios comunitárias. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a presidente recomendou “que esse tema fosse tratado com muito carinho”, disse Bernardo, em entrevista a TV Brasil.
A criação de um departamento específico para tratar das rádios comunitárias é o primeiro passo do ministério na condução do marco regulatório das comunicações, medida apresentada durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) e anteriormente comandado pelo ex-ministro Franklin Martins.
A resolução inicial foi tema submetido a aprovação, entre outros, em 2009, na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).
Fonte: ”Agencia Brasil”e “Portal Imprensa


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